Parece quase extemporâneo o assunto, já que as duas maiores marchas que temos no país ocorreram há cerca de um mês e muitos artigos sobre o tema já foram publicados. Mas, devido às polêmicas sobre as mesmas e sobre a inusitada e controversa decisão do STF de liberar a famigerada marcha da maconha, o tema ainda é digno das nossas letras e do caro tempo na mídia.
Como já demonstrei neste espaço deste nobre jornal sou a favor das liberdades e dos direitos. Mas, também prezo muito pela justiça, respeito, bom senso, moral e ética. Por isso sou contra liberdades e direitos extremistas principalmente por que liberdade de mais para uns significa liberdade de menos para outros e o “meu direito termina onde começa o de outrem”. E com respeito às marchas e passeatas das mais diversas categorias e reivindicações, defendo que a Marcha para Jesus é a mais abrangente e benéfica a todos. Não quero ousar dizer que as outras são egoístas, mas no mínimo individualistas na medida de que buscam seus próprios interesses, embora isto seja justo.
A Marcha para Jesus não é em defesa dos protestantes, de uma religião ou de uma denominação eclesiástica. É um chamado, uma reivindicação para que a sociedade olhe, busque conhecer e disponha o coração a Jesus. Não busca interesses de uma categoria ou grupo, mas o bem de todos, o amor, o perdão e a salvação do homem, pois esta é a mensagem, vida e obra de Cristo. Supera até mesmo a Caminha da Fraternidade promovida pela Igreja Católica, pois esta tem ênfase maior na ajuda aos mais necessitados. Mas, aquela vem oferecer algo especial para todos.
A referida marcha visa promover o nome que não é uma alternativa, mas a solução para os problemas deste mundo inserido num caos criado pelas atitudes humanas. Basta citar a atual crise européia nos países considerados símbolos de conhecimento e prosperidade e que agora sucumbem devido à irresponsabilidade fiscal e no orçamento público. Erros que qualquer camelô poderia ensiná-los a não cometer.
Certa vez Barack Obama ao discursar em uma Igreja Evangélica afirmou, entre outras tolices, que o Sermão do Monte é tão radical que o Departamento de Defesa dos EUA não sobreviveria à sua aplicação. Ele infelizmente não consegue entender que se a nação dele se dispusesse a viver as Palavras de Cristo não precisariam de um Departamento de Defesa. Isto pouparia os bilhões de dólares que eles gastam em guerras e este deixaria de parecer um Departamento de Ataque. A escolha de Obama e seus antecessores pelas armas não têm conseguido oferecer a paz e a segurança que tanto buscam.
O Doutor em teologia Josué Yrion, brasileiro e atualmente Pastor nos Estados Unidos, foi convidado para pregar no Congresso Nacional de Pastores do Chile em 1996 chegando a receber dos senadores e do presidente a medalha do congresso e uma placa de prata de visita ilustre da nação. Durante a ministração no estádio ele pede ao cinegrafista que filme o nome Jesus num letreiro e declara: “Não me filme. Filme a esse nome que é a solução para o Chile”.
Que haja mais caminhadas, passeatas e panfletagens pelo nome de Jesus. Se todos vivessem o que Ele ensinou não precisaríamos de tantos protestos e reivindicações. Proclamar Jesus Cristo não é defender causa própria, é defender o melhor para todos.
Artigo escrito por André Falcão Ferreira
e publicado no Jornal O Dia em 24 de julho de 2011
e publicado no Jornal O Dia em 24 de julho de 2011