sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A verdadeira independência




            Segundo a História do Brasil, em 07 de setembro de 1822, o Príncipe D. Pedro de Alcântara bradou às margens do rio Ipiranga: “Independência ou morte”. Esta frase foi imortalizada e a data entrou para o calendário como dia oficial da Independência do país, até então colônia do Reino de Portugal.
            Este era o caminho mais natural dada a conjuntura política e social do momento. Mais natural ainda se considerarmos que todos os povos e o próprio ser humano, particularmente, desejam independência. Não obstante a isso, é assustadora a condição de dependência que tantos se encontram de vícios dos mais variados e que muitas vezes estão ocultos aos olhos dos demais.
O Brasil já não padece submisso ao poder político e econômico das grandes potências mundiais e ocupa a posição de maior economia da América Latina. Entretanto, é cada vez maior o poder das drogas, bebidas alcoólicas, violência, depressão, pornografia, prostituição, pedofilia e tantas outras mazelas dentre as quais a corrupção parece ser a pior, sobre os cidadãos desta pátria.
“Aquele que é vencido se torna escravo do vencedor”. Esta afirmação da segunda epístola de Pedro tem aplicação cotidiana e atual. O crescimento econômico e a saída de milhões de brasileiros da miséria com o aumento da classe média são dignos de reconhecimento. Isto, porém, tem sido acompanhado da inversão de valores, perda dos princípios éticos, desvalorização da família e imersão na promiscuidade. Só o fato de que o número de obesos aumenta a cada ano de uma forma alarmante mostra o descontrole da sociedade em relação a hábitos simples como a alimentação e escravidão a que tantos estão submetidos. 
A insistência do homem em não assumir compromissos é expressa no aumento do número de abortos, divórcios, doenças sexualmente transmissíveis e até mesmo na violência e ao burlar leis. Não há como uma sociedade ser vitoriosa sem comprometimento. O desleixo e a promiscuidade fizeram impérios ruírem.
Atualmente, o pior inimigo do Brasil é o próprio Brasil. Escolhemos decidir por nós mesmo e não podemos mais culpar o passado ou os de fora. Já declaramos a independência política e econômica. Entretanto, devemos ser livres das nossas próprias más condutas
Por trás disto, está a força avassaladora do pecado. Jesus certa vez disse que veio para que tenhamos vida e vida em abundância. Sua proposta é nos fazer livres primeiro interiormente, pois o homem não foi feito para ser dominado. A única forma de o homem ser totalmente independente é depender totalmente de Deus.
                           
Artigo escrito por André Falcão Ferreira
e Publicado no Jornal O DIA em 08/09/2011                            

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